Rádio Zona Dez

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Escola de Guataparema em Guaraciaba é modelo na formação de leitores

Num primeiro olhar, nada de diferente das outras escolas, mas, tudo muda quando se trata de um hábito de leitura. De acordo com pesquisa do Instituto Toledo e Associados sobre o hábito de leitura, feita em junho, 18% dos entrevistados não gostam de ler, 34% não lêem com freqüência e 16% lêem apenas de vez em quando. Mas, isso não é o que acontece na Escola de Educação Básica Júlio Vicente de Pelegrin.

A E.E.B. Júlio Vicente de Pelegrin, localizada na margem da BR 163, na linha Guataparema, em Guaraciaba, no extremo oeste de Santa Catarina. Possui 163 alunos, nove professores, direção, serventes e assistente de educação atendendo alunos de Pré-escola a 8° série.

No início do ano letivo, durante os dias de planejamento das aulas, os professores elaboram um projeto de leitura que é aplicado no decorrer do ano. O projeto original constava de uma aula semanal destinada ao incentivo à leitura. Depois de apresentado aos alunos, o projeto recebeu novas idéias para o seu aprimoramento. Segundo a diretora da escola, Carli Teresinha dos Santos, após ter colhido as informações com os alunos, elaborou-se um calendário de aulas de leitura bem diversificado.



Na proposta do projeto, o principal objetivo é o de, “Promover momentos de leitura para educandos e educadores, tendo por finalidade o hábito de ler, e formação de seres capazes de interagir com o meio e tomar decisões”, o projeto é diversificado em toda sua programação.

Os professores contam uma história para os alunos, um aluno, voluntário conta a história do livro lido para a turma. O método consiste ainda da troca de salas e que os alunos contadores de história passam por turmas diferentes.

Tudo isso resulta em leituras em ambientes diferenciados, com tapetes, almofadas com fundo musical. O aluno elabora uma propaganda do livro que leu para incentivar a leitura do mesmo.

Nos textos dos livros, os alunos escolhem o que mais gostam e transformam em desenhos. Os textos são escolhidos e trabalhados de forma que o aluno interprete de forma teatral. São formados grupos e apresentados peças de teatro aos demais, na maioria livros infantis.

Para Bruna Comin Cecchin, 15 anos, que estuda na 8° série, sua futura profissão ainda não está definida, não sabe se vai ser advogada ou jornalista, mas, uma certeza ela já tem “quando comecei a ler eu não gostava, mas, com o tempo comecei gostar, a minha vida mudou muito porque hoje leio por prazer e porque gosto, aprendi muito com a leitura e já estou muito melhor na escola”. E completa, “você viaja e se sente muito bem quando esta lendo” .

Fabio José Gatti que estuda na 4° série, tem dez anos, diz que mudou muito a leitura na sua vida “agora posso expor melhor minhas idéias, as palavras saem melhor, a letra melhora muito, pode ter certeza, você que é estudante leia, você vai se tornar outra pessoa”. Fabio quer ser jogador de futebol, afirmou que nas horas de folga lê bastante e não só quando está na escola. E para quem não gosta de ler vai aqui um recado do aluno Fabio “eu aconselharia a eles lerem, principalmente se forem estudantes, porque ajuda nas palavras mais difíceis e o seu português será melhor”.

Um grupo de alunos vai até as casas dos vizinhos da escola para contar a história, fazendo com que a comunidade e a escola se aproximem cada vez mais. Em cada visita deixam uma lembrança com uma mensagem sobre o “ato de ler”.

Projeto rompe as barreias da escola

O projeto deu tão certo que saiu da escola, chegando aos vizinhos. A comunidade está presente na formação dos alunos e o incentivo à leitura chega até sua residência, “também há alunos levando livros para casa para seus pais lerem” ressaltou a diretora.



Alem das crianças, o projeto beneficia a comunidade. Maria de Lourdes Isoton, dona de casa de 33 anos, faz parte do projeto, recebendo visitas dos alunos em casa, ela afirma que na época que estudava não existia incentivo à leitura e nem tantos livros “a gente não dava tanto interesse à aula de leitura”. A senhora Isoton aconselha, “Crianças não deixem de ler, procurem outros livros que não tem na biblioteca da escola, porque a leitura é tudo, quanto mais você lê, mais você conhece o mundo e mais você sabe se comunicar com elas”.

A professora de história e geografia, Marilene Dalsotto de Pellegrin, afirma que, a maioria dos alunos aceitaram participar do projeto, “não teve resistência nem uma, todos aceitaram”. Marilene dá dicas para gostar de ler “primeiro procurar um livro que chame a atenção deles, pelas figuras, porque querendo ou não as figuras atraem, buscar não só em livros mas também em revistas, jornais que a gente pode fazer leituras sobre os noticiários do que está acontecendo no nosso dia a dia, que vai se pegando hábito pela leitura depois fica mais fácil quando tiver que ler algum texto mais técnico ou direcionado”. Está programado para o dia 05 de dezembro de 2007 uma avaliação do projeto e coleta de sugestões para o próximo ano letivo.

ESTÚDIO DE TV NA UNOESC



Foto: Aroldo

JOGO DO MUNICIPAL EM SANTO ISIDORO DIA 25





ESTRELA 3 X 1 FLOR DO ESTE

MEGA SENA ACUMULA

OS NÚMEROS SORTEADOS FORAM 07 - 21 - 22 - 43 -46 - 57
Realizado em GUARAMIRIM/SC 29/08/2007

Estimativa de PrêmioR$ 54.000.000,00 para o próximo concurso, a ser realizado 01/09/2007

ACIDENTE DE TRABALHO


O corpo de bombeiros cortava uma árvore próximo da igreja matriz em S.J. do Cedro e um galho caiu em cima dos fios de alta tensão estourando cinco deles. Na foto o funcionário na Celesc fazia o conserto.

MUNICÍPAL S.J. do CEDRO 1° DIVISÃO


ESPORTE

ESTRELA DO ORIENTE LIDERA MUNICIPAL EM SÃO JOSÉ DO CEDRO

Colunista do Diário Catarinese palestra para acadêmicos de jornalismo




Na noite da ultima quarta feira (22), no campus da Unoesc, de São Miguel do Oeste foi realizado uma palestra com o jornalista Moacir Pereira. Com o tema “A Cidadania e Revolução Digital”. O jornalista que é formado em direito, palestrou para próximo de 80 pessoas entre acadêmicos do 6° e 2° períodos juntamente com convidados.

O jornalista que tem mais de quatro décadas atuando na área de jornalismo, e que presidiu a Associação Catarinense de Imprensa, afirmou que o problema está na cultura que os Estados Unidos exercem sobre a cultura local, por meio dos filmes e costumes “é um problema gravíssimo que a sociedade precisa discutir,... nas grandes capitais brasileiras só se fala em sherek, homem aranha, piratas do caribe, barbie, as crianças estão indo nessa onda, a partir da exploração do cinema americano estão indo num consumismo exacerbado de camisetas, pijamas, bonecos, carros tudo com esse produto da cultura americana” ressalta.

Sobre a Televisão Digital Moacir fala que a primeira experiência vai começar em São Paulo em dezembro, com tecnologia japonesa adaptada à realidade brasileira. O colunista do Diário Catarinense ressalta também que as vantagens serão múltiplas, a digitalização vai ter uma extraordinária qualidade de imagem, alem de alternativas múltiplas de programação. Em um “sistema de dois em um” computador e televisão terão uma única finalidade. Em um segundo momento o uso de telefones celulares recebendo transmissão de televisão e internet estará presente.

Na palestra, Pereira falou de suas viagens pelo mundo. Ressaltando sempre o uso das tecnologias, no Japão, o que chamou a atenção foi principalmente nos celulares, com radio FM, televisão entre outras funções “as pessoas estavam assistindo filmes, novelas dentro do metrô” afirma o palestrante.
Para a acadêmica do 6° período Marcionise Bavaresco, a palestra foi de grande valia “Acho que foi muito positivo, o Moacir Pereira é um jornalista com vasta experiência em grandes meios de comunicação do estado, mas mesmo assim mantém o senso crítico em relação à atuação dos meios de comunicação”.

Pereira que também é comentarista da Rádio CBN-Diário, da RBS-TV e da TV - Com ressalta que a primeira transmissão de TV digital nas capitais está prevista para maio do próximo ano. Sua vinda para São Miguel do Oeste foi para presidir o lançamento da exposição 'Memória da Imprensa Catarinense' na biblioteca do campus da Unoesc. Os mais de 50 quadros e história estarão presentes até o dia quatro de setembro e depois seguirão a exposição por cidades catarinenses.

De quem é a culpa do Brasil estar desse jeito, por que não tem jeito?


Diógenes Di Domenico Finger
Crônica


Bem, para um país que tem uma ministra do turismo que ao ver um caos aéreo, simplesmente fala, “relaxa e goza” não precisa falar muito. O senado que “é” uma casa de respeito, tem seu maior responsável envolvido em escândalos. Até quando vamos ficar nessa de acusações em cima de acusações e nada provado. O senado já teve dança da pizza, caseiro desmentindo ministro, violação do painel de votação entre outras barbáries, mas quantos foram punidos?

O senado tem um presidente que era tido como um exemplo para pra a política do Brasil, e é pego com uma amante, tem um amigo lobista de empreiteira, porque esses políticos não têm amigos normais como um professor, um padeiro ou um taxista? Não, toda vez é um lobista, banqueiro ou um marketeiro, mas por quê?

O relator do caso do presidente do senado pediu demissão do caso. Os senadores parecem que não querem descobrir o que Renan fez ou não. O medo, á ética e moral de alguns políticos não existem mais, se é que existiram. Estão envergonhando os políticos jovens, tirando a vontade de fazer uma política bonita voltada para o povo. Mas o presidente, coitado dele, não sabe de nada, disse que “o futuro da política pertence aos jovens”, mas que jovem? Jovem esse que não tem emprego, não consegue estudar, mas segundo o presidente, será um ótimo político.

Mas a culpa é de quem? Deve ser do povo, pois foram eles que colocaram os “grandes bem feitores” do senado lá, ou será que é da mídia que está mostrando as falcatruas de alguns governantes e por isso é culpada, não sei. Há, mas voltando ao caos aéreo, porque a ministra do Turismo Marta Suplicy iria se preocupar com o problema, ela esta “grudada” com o Lula, e ele têm o AeroLula, para ela é fácil falar “relaxe e goza”.